Elenco fala sobre a série “Tremembé” na CCXP: “como se fosse um BBB do presídio”

No palco Omelete da CCXP, neste sábado, durante o painel do Prime Vídeo, os atores Bianca Comparato, Marina Ruy Barbosa e Felipe Simas, juntos com o jornalista e roteirista Ullisses Campbell, conversaram sobre o projeto “Tremembé”, série brasileira que estreiará em 2025 no streaming.

A produção, que contará uma história ficcional sobre a Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, conhecida como Tremembé II, que recebeu alguns dos condenados pelas crimes mais famosos do Brasil, terminou de ser gravada, conforme anunciou o elenco.

A ideia é criar uma narrativa sobre o presídio e inserir na história as trajetórias de nomes como Suzane von Richthofen (interpretada por Marina), Daniel Cravinhos (Felipe Simas) e Christian Cravinhos, condenados pelo assassinato dos pais de von Richthofen; Anna Carolina Jatobá (Bianca Comparato) e Alexandre Nardoni, condenados pelo assassinato de Isabella Nardoni; e Elize Matsunaga, condenada por assassinar o seu marido.

A série foi inspirada nos livros de Ullisses Campbell, que também participou do roteiro da série. Ele escreveu obras como “Suzane: Assassina e Manipuladora” e “Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido”.

Clima pesado foi compensado por set harmônico

Marina Ruy Barbosa começou comentando sobre gravar uma série sobre true crime. “Terminamos de gravar por agora e foi um processo super intenso, mas eu acho que a gente estava com uma equipe muito unida”, comenta a atriz.

É a terceira vez que ela e Simas contracenam juntos. “Eu confesso que dessa vez foi um pouco diferente, o clima foi mais pesado. Mas como a Marina falou, a gente se sentiu muito respeitado,[..] foi um set maravilhoso, a produção foi muito cuidadosa e carinhosa”, reforçou o artista.

Quando Marina comentou sobre a série contar sobre esse encontro de tantos criminosos famosos no país, Bianca Comparato então brincou como a série parece com um reality show. “O ‘Tremembé’ é como se fosse um BBB do presídio”, comentou.

Ela ainda destacou como leu os livros de Ulysses e assistiu matérias da época sobre Jatobá para se preparar para o trabalho. “Para tentar falar e parecer mais com ela, mas tem muito pouca coisa sobre ela”, comenta a atriz, que acrescenta: “A gente também teve que construir muita coisa com base nos roteiros, que é esse lado novo que a Marina disse de dentro do presídio, que ninguém conhece”.

*Com informações de Isabela Gadelha e Flávio Ismerim

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