Profissional faz parte do quadro efetivo da Sesacre e da Saúde do Amazonas. Paciente gravou o momento em que o médico mostra as partes íntimas para ela durante atendimento na última quarta-feira (14). Médico mostrou as partes íntimas para paciente durante atendimento em hospital da cidade de Guajará, no Amazonas
Reprodução
Um médico peruano, de 61 anos, que atua nas unidades de saúde do Acre é investigado por importunar sexualmente uma paciente dentro de um hospital de Guajará, no Amazonas, cidade vizinha de Cruzeiro do Sul, interior do estado acreano. O caso foi registrado durante atendimento ginecologisto na última quarta-feira (13).
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O profissional faz parte do quadro efetivo da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e da Saúde do Amazonas. O g1 não conseguiu ouvir o médico.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o profissional conversando perto da mulher e, durante alguns instantes, abre a calça e coloca o órgão genital para fora da roupa. A mulher se afasta e o médico faz gestos com a mão para ela se aproximar, apontando sempre para as partes íntimas.
Ele parece pedir algo para a paciente, que rejeita e diz: “Hoje não dá, infelizmente, não dá”.
A direção do hospital de Guajará informou à Rede Amazônica Acre que, assim que tomou conhecimento das denúncias apresentadas pela paciente na delegacia, decidiu afastar o médico de suas funções e que abriu um procedimento administrativo para apurar a situação.
A vítima procurou a delegacia de Polícia Civil e denunciou o caso. O delegado Adenilson Carlos é responsável pelas investigações e interrogou a vítima. Em depoimento, a mulher afirmou que já tinha sido vítima outras vezes e decidiu usar o celular para gravar a consulta e os atos praticados pelo médico. (Veja detalhes abaixo).
O g1 apurou que o médico tem registro no Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) e do Amazonas (CRM-AM) em situação regular com especialização em ginecologia e obstetrícia.
Além do hospital de Guajará, o médico também atua no Hospital da Mulher e da Criança do Juruá, que atende mulheres das regiões do Vale do Juruá, Tarauacá/Envira e cidades do Amazonas vizinhas.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) afirmou que as ‘medidas cabíveis, incluindo eventual afastamento do servidor, serão analisadas com base nas investigações pelos órgãos competentes, legislação vigente e no compromisso com a transparência e a ética profissional.
“Reiteramos nosso compromisso com a comunidade de Cruzeiro do Sul e dos demais municípios da Regional do Vale do Juruá/Tarauacá/Envira, confiando plenamente nas investigações conduzidas pelos órgãos competentes”.
Médico é denunciado por importunação sexual; denúncia foi feita por paciente em Guajará
Investigações
O médico foi ouvido na delegacia do município. Segundo o delegado Adenilson Carlos, ele alegou que já teria mantido um relacionamento com a paciente anteriormente.
“Fizemos boletim de ocorrência e instauramos uma investigação para apurar todos os fatos. Na quinta-feira [14] tomamos conhecimento de que o vídeo que a paciente fez no ato da importunação sexual relatado por ela foi divulgado nas redes sociais”, confirmou.
A vítima relatou que foi acompanhada de outra pessoa à consulta, porém, precisou ficar sozinha com o suspeito em determinado momento e a porta do consultório ficou trancada.
“Ela relata que isso ocorreu em outras vezes, mas não fez comunicação à polícia e dessa vez resolveu capturar as imagens do médico para trazer até a polícia e provar o que estava acontecendo. São informações preliminares, estamos checando tudo”, reafirmou.
Nota na íntegra da Sesacre
A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) vem a público esclarecer que os fatos envolvendo a acusação de assédio sexual contra um médico, amplamente divulgados nas redes sociais, não ocorreram nas dependências da unidade de saúde do Estado do Acre, embora o profissional integre o corpo clínico desta instituição.
Reiteramos nosso compromisso com a comunidade de Cruzeiro do Sul e dos demais municípios da Regional do Vale do Juruá/Tarauacá/Envira, confiando plenamente nas investigações conduzidas pelos órgãos competentes.
Por fim, reforçamos que estamos à disposição para colaborar com as apurações e prestar maiores esclarecimentos, sempre visando à solução do caso e à garantia da transparência e justiça.
Pedro Pascoal Duarte Pinheiro Zambon
Secretario de Estado de Saúde do Acre
Colaborou o repórter Mazinho Rogério, da Rede Amazônica Acre.
CANAIS DE AJUDA PARA CASOS DE VIOLÊNCIA
A PM disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar casos de violência contra a mulher:
Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras)
Reveja os telejornais do Acre
Reprodução
Um médico peruano, de 61 anos, que atua nas unidades de saúde do Acre é investigado por importunar sexualmente uma paciente dentro de um hospital de Guajará, no Amazonas, cidade vizinha de Cruzeiro do Sul, interior do estado acreano. O caso foi registrado durante atendimento ginecologisto na última quarta-feira (13).
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O profissional faz parte do quadro efetivo da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e da Saúde do Amazonas. O g1 não conseguiu ouvir o médico.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o profissional conversando perto da mulher e, durante alguns instantes, abre a calça e coloca o órgão genital para fora da roupa. A mulher se afasta e o médico faz gestos com a mão para ela se aproximar, apontando sempre para as partes íntimas.
Ele parece pedir algo para a paciente, que rejeita e diz: “Hoje não dá, infelizmente, não dá”.
A direção do hospital de Guajará informou à Rede Amazônica Acre que, assim que tomou conhecimento das denúncias apresentadas pela paciente na delegacia, decidiu afastar o médico de suas funções e que abriu um procedimento administrativo para apurar a situação.
A vítima procurou a delegacia de Polícia Civil e denunciou o caso. O delegado Adenilson Carlos é responsável pelas investigações e interrogou a vítima. Em depoimento, a mulher afirmou que já tinha sido vítima outras vezes e decidiu usar o celular para gravar a consulta e os atos praticados pelo médico. (Veja detalhes abaixo).
O g1 apurou que o médico tem registro no Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) e do Amazonas (CRM-AM) em situação regular com especialização em ginecologia e obstetrícia.
Além do hospital de Guajará, o médico também atua no Hospital da Mulher e da Criança do Juruá, que atende mulheres das regiões do Vale do Juruá, Tarauacá/Envira e cidades do Amazonas vizinhas.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) afirmou que as ‘medidas cabíveis, incluindo eventual afastamento do servidor, serão analisadas com base nas investigações pelos órgãos competentes, legislação vigente e no compromisso com a transparência e a ética profissional.
“Reiteramos nosso compromisso com a comunidade de Cruzeiro do Sul e dos demais municípios da Regional do Vale do Juruá/Tarauacá/Envira, confiando plenamente nas investigações conduzidas pelos órgãos competentes”.
Médico é denunciado por importunação sexual; denúncia foi feita por paciente em Guajará
Investigações
O médico foi ouvido na delegacia do município. Segundo o delegado Adenilson Carlos, ele alegou que já teria mantido um relacionamento com a paciente anteriormente.
“Fizemos boletim de ocorrência e instauramos uma investigação para apurar todos os fatos. Na quinta-feira [14] tomamos conhecimento de que o vídeo que a paciente fez no ato da importunação sexual relatado por ela foi divulgado nas redes sociais”, confirmou.
A vítima relatou que foi acompanhada de outra pessoa à consulta, porém, precisou ficar sozinha com o suspeito em determinado momento e a porta do consultório ficou trancada.
“Ela relata que isso ocorreu em outras vezes, mas não fez comunicação à polícia e dessa vez resolveu capturar as imagens do médico para trazer até a polícia e provar o que estava acontecendo. São informações preliminares, estamos checando tudo”, reafirmou.
Nota na íntegra da Sesacre
A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) vem a público esclarecer que os fatos envolvendo a acusação de assédio sexual contra um médico, amplamente divulgados nas redes sociais, não ocorreram nas dependências da unidade de saúde do Estado do Acre, embora o profissional integre o corpo clínico desta instituição.
Reiteramos nosso compromisso com a comunidade de Cruzeiro do Sul e dos demais municípios da Regional do Vale do Juruá/Tarauacá/Envira, confiando plenamente nas investigações conduzidas pelos órgãos competentes.
Por fim, reforçamos que estamos à disposição para colaborar com as apurações e prestar maiores esclarecimentos, sempre visando à solução do caso e à garantia da transparência e justiça.
Pedro Pascoal Duarte Pinheiro Zambon
Secretario de Estado de Saúde do Acre
Colaborou o repórter Mazinho Rogério, da Rede Amazônica Acre.
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A PM disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
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Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
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Postado em: 15:46